segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O que importa? Apenas o hoje!


Não me arrependo de nada que me fez chegar, de alguma forma, até o dia de hoje.
Não sinto vergonha e tampouco lembro com tristeza das lágrimas que já derramei por amores frios e violentos; e não gostaria de mudar as decisões que já tomei em minha vida, pois, certamente, estas me trouxeram a dias felizes.

Não sinto saudade das velhas e más amizades e nem mágoa de quem um dia debochou ou me fez algum mal. Os quero bem, verdadeiramente!

De repente, eu resolvi que não mais guardaria mágoas e tristezas e nem lamentaria por coisas (ou pessoas) que nunca valeram a pena e que nunca me levariam a lugar algum;

Aprendi a viver com o que tenho... Amar o que tenho e, acima de tudo, valorizar o que a vida me oferece.

Não pense, em momento algum, que isso é conformismo... Não, é apenas tentar ser feliz, sem exigir muito, sem me machucar tanto e sem ferir a mim mesma tentando ferir aos outros com minhas palavras duras e mal pensadas...

Decidi que vou falar menos e ouvir um pouco mais das pessoas que realmente querem meu bem; e aprendi que devo jogar fora e ignorar as palavras de quem quer me ferir de alguma forma.

Me convenci que posso ser melhor que isso, sem precisar pisar em ninguém...

Resolvi levar a vida numa boa, agarrando todas as chances que vida me dá; sentir falta apenas do que é de verdade e esquecer as mentiras e os enganos. Vou encerrar as mágoas, odiar só no momento e esquecer tudo para rir depois... Acho que esse é meu juramento.

Inteira

Já tentei por diversas vezes,
Mas definitivamente não consigo ser eu pela metade...
Tenho que ser do jeito que realmente sou e como sempre fui: inteira, intensa e profunda.
Não sei amar pela metade, tampouco odiar pela metade;
Se amo, amo de verdade,
E se odeio...
O expresso de todas as formas e com todas as forças.
Não sei me demonstrar de forma discreta, falar baixo, sofrer calada.
Sou assim mesmo... Escancarada, para que todos vejam e saibam o que passa em mim!
Não me envergonho de ser eu mesma...
De amar com intensidade e de forma profunda,
De chorar em voz alta, de gritar,
De deixar que percebam quando algo não está bem,
E de desabafar quando dói aqui dentro!
Não me sinto mal quando me vêem com o rosto vermelho e com os rastros de lágrimas ainda recentes e bem aparentes;
Não vejo problema em que me vejam rindo escandalosamente até faltar o fôlego.
Não me incomodo nenhum pouco por ser assim, de sentir e expressar tudo com tamanha intensidade.
Adoro ser a volúpia, o vento e a tempestade.
Gosto muito da forma intensa como vivo;
E ainda mais da profundidade dos meus bons e maus sentimentos...
Por fim, adoro minha indiscrição e expressividade!