domingo, 29 de agosto de 2010

Thank you...


Agradeço-te por estar comigo...
Por me tolerar e me compreender.
Agradeço-te por ficar ao meu lado e não se importar com o que falam.
Agradeço a Deus por você e seu jeito "discreto".
Agradeço...
Pelo sim, pelo não, "pelos sorrisos".
Pelas palavras tão doces, amigáveis e confortantes.
Obrigada por permitir que eu me abrigue em você...
Que eu sorria com você...
Que eu esteja com você.
Obrigada por existir.
Por tudo, tudo mesmo... Obrigada!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O primeiro beijo...


Foi simplesmente maravilhoso o momento em que nossos lábios tocaram-se pela primeira vez; com certeza algo que não esquecerei nem em mil anos.
Algo tímido, terno, sublime... Algo que me elevou ao céu.
Senti-me tonta durante algum tempo; minhas pernas tremiam, minhas mãos suavam.
Timidamente deixei que seus lábios tocassem os meus, fazendo-me esquecer por alguns segundos de muitas coisas que estavam em minha cabeça.
Sua boca tem um gosto doce e sua pele é extremamente macia; senti-me amortecer ao toque de suas mãos.
Tens o poder de me confundir... Mas eu bem que gosto!!!
Te disse e repito que é fácil gostar de você, pois és encantador em tudo.
Tive medo de gostar de você de verdade, você sabe disso.
Mas foi inevitável.
Estou mais envolvida do que poderia imaginar, e não sei se é bom ou ruim.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Invisível


Consegues ver a garota sempre invisível?
A menina que está sempre sozinha, apesar das muitas companhias?
Aquela que luta por chamar tua atenção,
Nem que seja por um minuto?
Enxergas a menina sozinha, calada?
Ela pensa em ti.
Aliás, ela só pensa em ti.
Está sempre só, a coitadinha, esperando uma palavra que seja.
Algo que venha a lhe alegrar.
Permanece em sua solidão.
Convive com ela todos os dias.
Tu vês a criança solitária do passado?
A sempre prejudicada e desprezada?
Ela te esperava.
Sem ao menos saber o motivo, o que, ou quem... Ela te esperava;
Lá está a menina e seus tão previsíveis pensamentos.
Neste momento está sentada à beira da calçada, esperando você chegar.
Calada, sozinha, com medo...
E sempre pensando em ti.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aos quinze.


Comecei de fato a viver;
Aprendi a pensar sozinha, a me virar sozinha.
E o mais importante, aprendi a ser forte.
Deixei de lado a meninice e a infantilidade,
Que insistiam em me acompanhar até então.
Até os quinze, quase nada sabia,
Como até hoje permaneço.
Das coisas de menina, ficaram poucas.
Creio que apenas um pouco de solidão e tristeza.
Só isso.
Aos quinze, a idade de ouro descobri mesmo sem querer que posso ser bela...
Basta querer.
Descobri que o amor existe.
E comecei a viver na esperança de que um dia ele sorrisse pra mim.
Aos quinze aprendi a enfrentar
Inclusive a mim mesma.
E aos quinze passei a encarar a vida de outra forma.
Foi algo completamente novo.
De repente, como que em um passe de mágica
Muita coisa mudou, muita coisa aconteceu.
Pessoas vieram e foram embora.
Coisas entraram e saíram da minha vida.
Ganhei e perdi amigos.
Realmente aos quinze entendi muita coisa.
Principalmente, muito de mim.
Muito já mudou, muito já passou,
Algo continua, mesmo em meio à mudanças.
Algo não deixará de existir.
Permanecerá viva nem que seja em memórias, lembranças.
Tão somente eu.
Eu que sempre fui a mesma, apesar de me reinventar sempre.
Eu que permaneço igual, apesar das descobertas que fiz aos quinze.
E que apesar de tudo o que passou,
De tudo o que viveu,
Permanece quase intacta...
Trazendo na alma apenas algumas marcas de aprendizado.
Algumas cicatrizes e algumas feridas novas...
Quem sabe, estas sararão aos dezoito...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A apenas 18 dias.


Escrito em 05 de agosto de 2010.
Exatamente às 20:04 hs.

Hoje, começo a sentir as emoções que sempre me cercam quando se aproxima esta data.
Sinto-me coberta delas, e posso afirmar que não consigo classificá-las em boas ou más, pelo menos não até agora.
São apenas sensações, emoções à toa, coisas vãs, às vezes até meio que sem sentido, mas que inevitavelmente me levam a pensar, refletir.
Quando ela se aproxima, lembro-me de muito do que acontecei no decorrer de minha curta vida, logo pego-me rindo, falando e/ou chorando sozinha, como uma boa menina tola e sozinha.
Choro, na maioria das vezes de alegria pelo fato de que ao olhar para trás, posso perceber o quanto tenho mudado, evoluido sem perceber. Também choro de tristeza, um choro amargo, que me atinge de tal forma a me doer; Sorrio, ao lembrar das coisas que fiz, do que conquistei e pelos amigos que Deus me deu de prsente ao longo da minha vida.
Me alegro, ao pensar em meu amor; e choro ao lembrar de como era difícil a vida antes de encontrá-lo.
Lembro-me muito de palavras que escrevi em meus diversos momentos.
Consigo recordar perfeitamente de palavras ásperas, amargas, tristes e ofensivas que desfiro sem o mínimo pudor quando não estou bem.
Lembro também das palavras alegres, confortantes, entusiasmadas, coloridas e tâo cheias de vida que declaro às pessoas que amo, sim, pois eu amo.
Amo à vida, meus amigos, minha família, meu AMOR, e acima de tudo, MEU DEUS.
Só me entristeço quando lembro que as perdi (as palavras), qua já não mais tenho em minhas mãos, sentindo um leve sintoma de frustração por não conseguir organizá-las novamente;
De certa forma, é bem feito pra mim, pois quem manda ser tão intensa, tão explosiva? Quem manda ser tão...tão... Sei lá.
E quem manda prender meus sentimentos a pedaços de papel?
É, sei que tenho culpa por isso, mas fazer o que né?
Me aproximo desta data; estou a apenas 18 dias dela... Parece que ela corre atrás de mim.
Faltam 18 dias para 18 anos. Isso é engraçado.
Ontém era um bebê, a menina da mamãe, a filhinha querida do papai.
A menina levada, que corria, andava descalça, brincava na rua.
A menina a frente do seu tempo, com mania de independência e solidão constantes.
A garota rebelde, que gostava de rock e andava como uma louca.
A garota inteligente e calada, que sofre sozinha e não deixa que ninguém perceba.
Ainda ontém tinha medo do escuro, e confesso que ainda tenho...

Mas e hoje, o que sou?
A jovem falante, extrovertida, risonha e palhaça
Ou uma criança solitária, calada, triste e reprimida?
Bem, acho que sou as duas pessoas citadas.
Longe de mim ter dupla personalidade, mas minha vida é feita de momentos, bons e ruins, mas que fazem com que minha história seja escrita.
Meus momentos traçam minha vida, constroem voluntariamente minha biografia.
Nesse dias, descubro a infinita beleza de ser eu mesma, e como é bom poder ver minha imagem refletida no espelho; nesse período agradeço mais do que nunca a Deus por tudo o que recebi.
E me conformo, ainda que apenas por um mês com minha imagem.
Não sei por que, mas agosto tem algo que me deixa diferente, que me transforma...
Algo que nâo sei descrever, nâo sei se gosto ou nâo...
Sei que agosto me amadurece, me envelhece e ao mesmo tempo me mantém viva. Agosto pra mim, é como o oxigênio que ao mesmo tempo que nos mantém vivos, nos envelhece e nos mata a cada dia, por tanto, não sei se gosto tanto.
Mas encerro por aqui, pois as palavras já começam a ficar escassas, e não quero deixá-lo cansado, apenas usando trechos de músicas que eram minhas canções de ninar quando ainda era uma vidinha dentro da minha mãe... e logo depois, uma vida na terra.
Essas músicas fazem parte da minha história... As estou cantando enquanto escrevo estas palavras e confesso a vocês, que neste exato momento, deixo cair algumas lágrimas... Estas escorrem suavemente e bem devagar, percorrendo uma boa parte do meu rosto, até chegarem ao chão.
São lágrimas tolas, que descem sem parar... Insintentes demais.
Mas paro por aqui e escrevo os trechos das músicas...


" É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã, por que se você parar pra pensar, na verdade não há...
Você culpa seus pais por tudo, isso é um absurdo...
São crianças como você;
O que você vai ser quando você crescer..."

"Sou uma gota d'água,
Sou um grão de areia.
Você me diz que seus pais não lhe entendem,
Mas você não entende seus pais..."

E ESTE TRECHO ME EMOCIONA BASTANTE:

"Meu filho vai ter nome de santo...
Quero o nome mais bonito..."



"As entradas do meu rosto e os meus cabelos brancos aparecem a cada ano no final do mês de agosto.
Há vinte anos você nasceu, ainda guardo um retrato antigo, mas agora que você cresceu, não se parece nada comigo; esse seu ar de tristeza alimenta a minha dor, tua pose de princesa, de onde você tirou?
Amanhã é 23, são oito dias para o fim do mês, faz tanto tempo que eu não te vejo, queria o teu beijo outra vez."



bjO!