O que acontece comigo quando quero morrer? O que existe dentro de mim, quando necessito mais da vida. Não entendo o que se passa quando te odeio, E menos ainda me compreendo quando te amo! Sei o que há em mim ao levantar, mas á noite esqueço tudo. São chuvas, são ventos, represas? Coisas passageiras ou permanentes? Na verdade... não sei!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
To bury the castle... Bury the castle!
Um dia você acorda, e descobre que toda a calmaria e segurança existentes até então, acabaram...
Você abre os olhos e percebe enfim, que sua vida não é protegida contra tudo e contra todos como você pensava...
Você acorda, e nota a diferença em todas as coisas.
Você olha para os lados e se depara com a destruição de todas as coisas que você amava...
Você olha atentamente para a cena.
O castelo está destruído!
Aquele castelo, que você pensava e sentia como se fosse de pedras, rochas, agora não passa de um castelo de cartas montado lentamente durante toda a sua vida...
Você construiu a sua vida em um lugar onde pensava ser seguro e realmente era...
Acontece que às vezes, a segurança atrapalha, sufoca.
O seu castelo precisava ter contato com as tempestades de ventos para ser forte, mas você o escondeu tanto, que na primeira brisa, ele foi levado à ruína.
Sim, você está mudada!
Pelo menos isso é bom...
Quando o seu castelo cai, você tem que aprender a se virar sozinha; a se proteger sozinha, então, adquire força.
Você, enfim, luta por si mesma.
Não se apoia mais em castelos, não importa o quão rígidos e fortes eles pareçam ser; você confia em si mesmo!
Você no princípio chora e lamenta, mas depois aprende a conviver.
No início, você sente frio e abandono, mas logo após,consegue se aquecer.
Você enfim, aprende a viver sozinho...
Aprende a conviver com o medo, a dor e a angústia...
A solidão passa a ser sua companhia mais presente. É triste, mas você se conforma.
Hoje, sinto que algo não está bom.
Eu não sei quando, por que, como ou aonde meu castelo começou a cair, mas sei que ele caiu...
Estou aprendendo com o frio e a solidão, pois faz parte dessa droga ridícula que chamamos de vida...
Já dizia o sábio Nando Reis:"A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância...", e eu concordo plenamente!
Ao ler esta postagem, não me interprete como uma menina depressiva, desiludida, ou qualquer coisa do tipo, pois creio sinceramente que ainda não tenha chegado a este ponto...
O que escrevo, é simplesmente uma verdade minha...
Uma realidade de quase todos...
Algo que poucos adimitem... COVARDES!
Enfim, não interpretem mal minhas palavras...
Sei que às vezes sou ridícula, melancólica, mas quem não passa por momentos assim?
Não me julguem...
Procurem não destruir a única parte do castelo que ainda se mantem de pé... EU mesma!
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Palavras sempre ajudam, não importa o quão duras elas sejam, sempre me trarão algo pra aprender.